Pouquíssimos meios de comunicação revolucionaram o mundo como a TV e a internet. Enquanto a primeira trouxe uma nova perspectiva de entretenimento e publicidade em meados do século XIX, a segunda transformou a maneira como as pessoas se comunicam, interagem e consomem.
Hoje, é inimaginável viver em um mundo sem as duas tecnologias. Mas mesmo fazendo parte da vida de muitas pessoas, é fato incontestável que elas “disputam” a preferência do público. Conforme indicam pesquisas realizadas pela ComScore, mais de 80% dos brasileiros com acesso à internet já preferem assistir vídeos e filmes sob demanda, do que acompanhar a programação da TV aberta.
E a concorrência não se limita à audiência de conteúdo: os espaços publicitários de ambas as mídias também disputam a preferência de marcas e empresas. Se antes as propagandas televisivas eram os principais canais para marketing e divulgação, hoje o Google e as redes sociais oferecem alternativas tão ou mais efetivas que o “horário nobre” da TV.
A onipresença da internet x limitação da TV
Ainda no início dos anos 2000, todos os acontecimentos importantes do mundo eram noticiados por meio da televisão. A viagem do homem à Lua, os grandes torneios esportivos e os conflitos do Oriente Médio foram apenas algumas das transmissões que mobilizaram milhões de pessoas diante da TV.
Mais de duas décadas depois, o cenário mudou por completo. As notícias que antes eram transmitidas em primeira mão pelos canais televisivos agora são apresentadas em tempo real através das redes sociais, portais de notícias e até mesmo aplicativos de jornalismo colaborativo. A variedade de conteúdo disponível a qualquer hora do dia é outra vantagem da internet comparada à televisão, que oferece programações limitadas e em horários específicos.
O marketing de atração da internet x marketing de interrupção na TV
Além de poder assistir o que quiser, quando quiser, o internauta tem o poder de escolher entre interagir ou não com uma marca na internet. Por exemplo, ao acessar o YouTube com o intuito de assistir seu vlog favorito, ele pode pular o anúncio inicial ou vê-lo até o fim caso tenha interesse.
Desse modo, o marketing na internet é focado em despertar a atenção espontânea, em vez de “empurrar” a mensagem publicitária para o consumidor. Com isso, as campanhas atingem apenas as pessoas certas, ou seja, aquelas que possuem um interesse verdadeiro em conhecer mais sobre a marca ou produto anunciado.
Em contrapartida, o marketing televisivo se embasa em interromper uma programação com propagandas sem qualquer consentimento do espectador. O resultado é que muitas pessoas mudam de canal, saem do ambiente para voltar depois ou até mesmo desligam a TV, recusando a “invasão” da publicidade em seu entretenimento.
Agora que você já sabe por que a audiência da internet está superando a televisão, não deixe de ler nosso artigo Tsunami Digital – você não pode evitar.
O público que prefere assistir TV geralmente é composto por pessoas mais velhas que preferem programas mais tradicionais, como notícias e programas de variedades. Já aqueles que preferem a internet são geralmente mais jovens e preferem assistir a conteúdos sob demanda, como séries e filmes, além de consumir conteúdo em plataformas de mídia social.
Sim, a TV ainda é relevante em termos de audiência, especialmente para eventos ao vivo, como esportes e programas de entretenimento. No entanto, a internet tem crescido rapidamente como uma plataforma de consumo de conteúdo, oferecendo uma ampla variedade de opções de entretenimento sob demanda, o que tem afetado a audiência da TV.
Sim, a TV ainda é uma plataforma importante para publicidade, especialmente para grandes marcas que buscam alcançar uma audiência ampla e diversificada. No entanto, a internet oferece uma segmentação mais precisa de anúncios e a capacidade de medir o desempenho dos anúncios com mais precisão, o que pode ser uma vantagem para algumas empresas em comparação com a publicidade na TV.