Segmentação por cargo ou dor: qual gera mais conversão B2B?


16/09/2025 -
Tempo de leitura: 3min 29seg
Segmentação por cargo ou dor: qual gera mais conversão B2B?

Imagine que você está investindo em uma campanha de marketing digital para empresas B2B e precisa decidir: segmentar por cargo ou pelas dores do cliente? Essa escolha, aparentemente simples, pode ser a diferença entre dobrar sua taxa de conversão ou desperdiçar orçamento em leads que nunca irão comprar.

A segmentação é o coração da estratégia digital B2B: escolher entre cargo e dor define o tom da comunicação e a efetividade da abordagem.

Por que segmentar por cargo parece o caminho natural?

Segmentar por cargo, como CEOs, gerentes de marketing ou diretores de vendas, é o padrão em campanhas B2B. Afinal, cargos refletem o poder de decisão e o orçamento disponível. Mas essa abordagem esconde uma armadilha: nem sempre o decisor sente a dor que sua solução resolve, e nem sempre o "influenciador" é quem recebe sua mensagem.

Focar apenas em cargos pode gerar alto alcance, mas não necessariamente alto engajamento ou conversão.

Segmentação por dor: conexão emocional e relevância

Agora, pense em uma campanha que segmenta por desafios específicos, como "dificuldade em integrar CRM e automação", "baixa geração de leads qualificados" ou "alto custo de aquisição". Essa estratégia busca atingir qualquer pessoa impactada pela dor, seja ela diretora, analista ou até um consultor externo.

A segmentação por dor aumenta a relevância da mensagem e gera empatia, tornando o lead mais propenso a interagir.

Exemplo prático: impacto na taxa de conversão

SegmentaçãoTaxa de Conversão
Cargo (Gerente de Marketing)     1,8%
Dor ("Leads desqualificados")3,4%

Campanhas focadas na dor costumam gerar o dobro da conversão, especialmente em mercados técnicos e industriais.

Quando segmentar por cargo ainda faz sentido?

Nem sempre segmentar por dor é a resposta. Em vendas complexas, onde o ciclo é longo e envolve múltiplos decisores, segmentar por cargo permite alinhar a abordagem à hierarquia de decisão. Por exemplo, para aprovações orçamentárias, é preciso falar diretamente com CFOs ou diretores financeiros.

O segredo está em combinar segmentação por cargo e por dor, ajustando a mensagem conforme a etapa do funil e a maturidade do lead.

Checklist para escolher a melhor segmentação

  • Seu produto resolve dores específicas e urgentes?
  • O processo de decisão é centralizado ou distribuído?
  • Você tem dados sobre as principais objeções do público?
  • Os influenciadores têm poder de veto?

Responder a essas perguntas ajuda a definir se vale segmentar por cargo, por dor ou por ambos.

Segmentação por dor: como mapear e ativar?

O primeiro passo é entender profundamente as dores do ICP (perfil de cliente ideal). Use entrevistas, pesquisas, dados do CRM e análise de interações anteriores para listar os desafios mais citados.

  • Liste as principais dores e objeções em planilha;
  • Crie personas não só por cargo, mas por desafios vividos;
  • Desenvolva anúncios e conteúdos para cada dor;
  • Teste campanhas com públicos "ampliados" (ex: qualquer profissional de marketing + quem pesquisou "problemas de automação").

A segmentação por dor exige personalização: use exemplos reais, linguagem próxima e CTAs específicos.

Se suas campanhas estão gerando leads que não avançam no funil, o problema pode estar na segmentação — e não no produto.

Como mensurar o sucesso: métricas e ajustes

Não adianta segmentar sem acompanhar o desempenho. Compare sempre:

  • Taxa de conversão (por campanha);
  • Custo por lead qualificado (CPLQ);
  • Tempo de ciclo de vendas (leads por dor tendem a decidir mais rápido);
  • Feedback dos times de vendas sobre a qualidade dos leads.

Ajuste o orçamento para campanhas que performam melhor, priorizando as dores mais latentes do mercado.

Exemplo de segmentação híbrida

CampanhaPúblicoMensagem
Google Ads           Diretores de TI                  "Automação sem integração trava seu time?"
LinkedIn AdsProfissionais de vendas"Cansado de leads frios? Veja como qualificar"

A segmentação híbrida potencializa a cobertura sem perder relevância.

Evite cair no erro de confiar apenas em benchmarks do mercado. Use dados próprios para calibrar suas segmentações e personalize as campanhas conforme o histórico dos seus leads.

Erros comuns e como evitar

  • Segmentar por cargo genérico (ex: "Gerente") sem considerar a área;
  • Ignorar dores emergentes ou tendências de mercado;
  • Usar a mesma mensagem para todos os cargos ou dores;
  • Não revisar os resultados e insistir em segmentações pouco efetivas.

Revisite suas segmentações a cada trimestre, pois as dores do mercado mudam com rapidez.

Sugestão: Como simplificar a qualificação e vender mais?

Conclusão: o que funciona para seu negócio?

Não existe fórmula mágica. Testar segmentação por cargo e por dor, comparar resultados e adaptar rapidamente é o caminho mais seguro para dobrar a taxa de conversão e atrair leads realmente prontos para fechar negócio.

Se você sente que suas campanhas estão estagnadas, repense a segmentação: pequenas mudanças podem gerar saltos nos resultados.

Quer avaliar sua segmentação ou repensar sua estratégia digital B2B? Agende uma conversa com nossos especialistas e descubra novas oportunidades.

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Perguntas frequentes

Segmentar por cargo ou por dor: o que traz mais resultados?

Depende do ciclo de vendas e do perfil do seu público. Em geral, segmentar por dor gera leads mais engajados e aumenta a taxa de conversão, pois atinge diretamente quem sente o problema. Já segmentar por cargo pode ser útil em vendas complexas, onde a decisão é centralizada.

Como mapear as principais dores dos meus leads B2B?

Utilize pesquisas, entrevistas, análise de tickets no CRM e feedback dos times de vendas. Ferramentas como Google Analytics e RD Station ajudam a identificar temas recorrentes em buscas e interações.

É possível combinar segmentação por cargo e dor?

Sim! A segmentação híbrida costuma gerar os melhores resultados, permitindo adaptar a mensagem conforme o perfil e a etapa do funil. Teste campanhas paralelas e compare as métricas.

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