

Automação de conteúdo no marketing digital passou a ser vista com outros olhos desde que o Google começou a priorizar narrativas humanas e “punir” conteúdos gerados em excesso por IA. Este movimento não é só técnico, mas também estratégico para a experiência do usuário.
O algoritmo do Google, em 2025, intensificou a detecção de padrões automatizados. A motivação principal é garantir que os resultados ofereçam valor genuíno, indo além de respostas genéricas ou fórmulas prontas. Usuários querem respostas contextualizadas, com opinião, nuances e vivência.
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Com o lançamento do Google AI Overview (AIO), os resumos gerados por IA passaram a aparecer no topo das páginas de busca, antes dos links tradicionais. Isso tem feito muitos sites perderem até 60% do seu tráfego. A ferramenta está impactando especialmente áreas como saúde, educação e tecnologia B2B. Para sites que não têm conteúdo realmente especializado, a queda nas visitas orgânicas já virou um problema sério.
Veja o percentual de buscas que foram geradas por IA em setores:
Setor | Maio/24 | Dezembro/24 |
Saúde | 63% | 84% |
Educação | 14% | 67% |
Tecnologia B2B | 32% | 56% |
Seguros | 18% | 44% |
E-commerce | 23% | 8% |
Fonte: Emarketer.
Implicação: ao fazer a mesma busca, o usuário agora vê logo no topo um resumo gerado pela IA do Google explicando o processo em tópicos, com imagens e links complementares — e só depois os links tradicionais. Sites que não estiverem otimizados perderão visibilidade e cliques.
Segundo o Google Search Central, sinais de conteúdo humano incluem:
Conteúdos que contam “histórias”, trazem bastidores ou apresentam dilemas reais se destacam na nova SERP.
Conteúdos 100% automatizados têm até 70% mais chances de perder posições em queries competitivas.
Empresas que diversificaram o formato e investiram em demonstrações práticas, como tutoriais visuais ou passo a passos, tiveram ganhos expressivos em retenção e tempo na página. A personalização se tornou o novo padrão-ouro.
Exemplo ilustrativo: imagine uma loja de eletrônicos que, ao substituir descrições genéricas por análises feitas pelos vendedores e clientes, transmite confiança e permite aumentar o tempo médio de permanência no site e gerar mais negócios.
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O Google está sinalizando: o futuro do ranqueamento pertence a quem entrega perspectiva, experiência e contexto real. Não basta mais ser informativo — é preciso ser memorável, prático e humano.
Para aprofundar, recomendo leitura dos guias de EEAT do Google.
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Analise se seus textos têm pouca opinião, ausência de exemplos práticos e uso excessivo de frases genéricas. Ferramentas como Originality.ai podem ajudar a detectar padrões de IA.
Sim, desde saúde até tecnologia, os testes A/B mostram que inserir experiência, opinião e exemplos reais eleva o engajamento e a performance na busca.
Listas e tabelas facilitam a escaneabilidade, aumentam a chance de destaque no SGE e transmitem autoridade, sendo priorizadas nas respostas diretas do Google.